Não sei o que a vida espera de mim
Mas o que espero é tanto
Que talvez, muitas vezes, ela se entristeça
Por não poder me atender
Eu me revolto contra ela e
Ainda assim ela continua a se dar
Em desespero, às vezes, atento contra mim
Mas ela se faz presente
E em minhas veias continua a fluir
A vida me ama tanto
E sempre me esqueço
Ela pede a todo instante por mim
E nem sempre atendo
Por mais das vezes, ela clama
Por ser acreditada
Mas meus olhos cegos
Trazem a nós sofrimento
Ainda assim ela se faz forte
E me dá provas, a todo momento
De como querida sou
A cada vez que algo me toca no profundo
Me mostrando seu valor
Quando ela dá uma virada e me faz crer
Que tudo é possível
Que tudo pode mudar
E assim sigo junto a ela
No conforto e desespero de sua companhia.
19.7.06
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