7.6.13


Quando se nasce para falar com o coração
Segue-se o curso da viada
Guiada apenas pelas coisas que tocam

Nem sempre de fácil compreensão
É compreender as decisões
Que movem os relativos e inexatos
Rumos da emoção

No óbvio não há surpresa
Tudo é lógica
E não há criação

Os sonhos não são inimagináveis
E nunca se volta 
a cantos insondáveis
Não há lugar ao escuro da alma
Nada transborda ou enaltece

Que meu corpo silencie
mas minha alma sempre grite

Sou calor e chama
Insone consumida e inflamada 
pela emoção

Sentinela de minha espera
Que também arde e é singela
Não há o que neste mundo mais queira
Que olhar nos olhos dela.