Quando se nasce para falar com o coração
Segue-se o curso da viada
Guiada apenas pelas coisas que tocam
Nem sempre de fácil compreensão
É compreender as decisões
Que movem os relativos e inexatos
Rumos da emoção
No óbvio não há surpresa
Tudo é lógica
E não há criação
Os sonhos não são inimagináveis
E nunca se volta
a cantos insondáveis
Não há lugar ao escuro da alma
Nada transborda ou enaltece
Que meu corpo silencie
mas minha alma sempre grite
Sou calor e chama
Insone consumida e inflamada
pela emoção
Sentinela de minha espera
Que também arde e é singela
Não há o que neste mundo mais queira
Que olhar nos olhos dela.
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