20.4.11

sem rima nem pretensão

Sou a solidão, assim sempre fui
aquela que sempre está a margem
que se desloca e que tem algo que não dá liga.

Isso traz sofrimento, mas também é refúgio
E é tudo que sei ser
eu caminho nela confortável
como quem já muito por ali andou

Eu não a gosto, mas existe um salto
do meu fundo que sempre se joga
e a procuro inconscientemente

É o meu mundo, onde só eu o construo e destruo
como bem entendo
é o bem estar do controle absoluto
e a loucura que pode fluir como bem quiser

É o silêncio atormentado
que traz consigo um sentimento a mais de vida
É o momento em que pensamentos
ganham suas formas mais puras de existir

Pois podem ser o que são
sem as amarras da sociedade
são genuínos

Eles me questionam, e me fazem querer ser algo além
que embora eu não saiba bem o que
me dá um sentimento maior de continuar a viver.

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