Entre latas vazias padeço
Em meio a cinzeiros cheios amanheço
E caminho, ausente a mim mesma
Vazia e seca levanto
Como sem dia ou noite
Apenas andando permaneço
Lugares que passam
Tudo é só tempo
Mas de ti não esqueço
E me pergunto porque tudo retenho
Se as coisas se vão ao vento
E sei que depois me entristeço
Se não te faço crer
Se meu estar se faz em desânimo
E se na festa do adeus sempre compareço
Feliz mais eu seria sem o querer
Sem encontro ou desencontro
Porque sozinha não permaneço?
Tivesse eu a decisão das horas que sempre só avançam
Tivesse eu um só caminho nada hesitante
Fosse eu simples que tudo pudesse palavras dizer
Mas ainda assim, insisto e sempre desfaleço.
28.6.09
Cansei de pensar
de tentar entender
de buscar respostas nas entrelinhas de você
aguardo seu juizo
como quem aguarda sua sentença
para assim viver ou morrer
Na alegria ou no lamento do seu querer
Nas lembranças doces e cortantes
que deixou no meu viver
Sigo, se assim quiser
Não te esqueço
Não te escarneço
Apenas triste amanheço...
de tentar entender
de buscar respostas nas entrelinhas de você
aguardo seu juizo
como quem aguarda sua sentença
para assim viver ou morrer
Na alegria ou no lamento do seu querer
Nas lembranças doces e cortantes
que deixou no meu viver
Sigo, se assim quiser
Não te esqueço
Não te escarneço
Apenas triste amanheço...
5.6.09
Eu não posso ser o que nem sei
o que não consigo ver
que está nos olhos que aqui me vêem
Sou ainda este eu
este eu que me agrada
e que às vezes odeio
E me faz repensar
fazer e desfazer
e voltar a ser o que fui
o que eu reneguei
Eu abro as portas que ontem fechei
e acredito, como se nunca por ali andei
Deixo-me habitar, e me fazer em festa
sem pensar na bagunça de depois
Eu não sou mais o momento
O centro do seu centro
E em seu carinho ausente
Me calo, imersa em dor
O que me reaviva é o que me volta a morte
Como as ondas que vem e que vão
E que deixam suas marcas desenhadas pelo chão
Minha tristeza se agarra em qualquer coisa de você
E fico sem saber o que fazer para não te perder
Sem saber o que dizer a minha saudade
que reclama sempre um pouquinho mais
Não te digo o que pressinto
pois temo a dor da confirmação
e não quero encarar a separação
Ainda te vejo nos braços meus
desejo que seus beijos ainda sejam meus beijos
e não na dor triste do adeus
Deus queira que seja bobagem o que sinto
Que esteja eu sofrendo em vão
Que tudo não passe de um delírio
Medos tolos de meu coração
o que não consigo ver
que está nos olhos que aqui me vêem
Sou ainda este eu
este eu que me agrada
e que às vezes odeio
E me faz repensar
fazer e desfazer
e voltar a ser o que fui
o que eu reneguei
Eu abro as portas que ontem fechei
e acredito, como se nunca por ali andei
Deixo-me habitar, e me fazer em festa
sem pensar na bagunça de depois
Eu não sou mais o momento
O centro do seu centro
E em seu carinho ausente
Me calo, imersa em dor
O que me reaviva é o que me volta a morte
Como as ondas que vem e que vão
E que deixam suas marcas desenhadas pelo chão
Minha tristeza se agarra em qualquer coisa de você
E fico sem saber o que fazer para não te perder
Sem saber o que dizer a minha saudade
que reclama sempre um pouquinho mais
Não te digo o que pressinto
pois temo a dor da confirmação
e não quero encarar a separação
Ainda te vejo nos braços meus
desejo que seus beijos ainda sejam meus beijos
e não na dor triste do adeus
Deus queira que seja bobagem o que sinto
Que esteja eu sofrendo em vão
Que tudo não passe de um delírio
Medos tolos de meu coração
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