Nasci sopro de vento
Hoje sou bolha
abandonada em meio ao mar
Não posso fluir,
e demorado é meu emergir
Não posso formas ganhar
o mar está a me comprimir
Estou perdida em sua imensidão
onde tudo é pesado e turvo
Não há luz a que eu possa refletir
nem sons a levar
ou aromas a espalhar
Sou bolha, limitada e isolada
luto para a superfície chegar
neste tempo de reclusão
só me resta a mim e minha solidão.
12.3.09
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